quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A FANTÁSTICA CORRIDA DE CANOAS DO UBATUMIRIM

Imagens impressionantes da força das ondas que os Canoeiros Caiçaras enfrentaram no Ubatumirim!
foto: Carolina Barbosa

foto: Mario Ricardo de Oliveira facebook

foto: Matheus Pereira - Tamar 
VAI FICAR NA HISTÓRIA ESSE EVENTO!


terça-feira, 26 de novembro de 2013

SÓ MAIS TRÊS ANOS DE VIDA PARA O MERO?!

 Hoje serão poucas palavras para um simples questionamento: 

- Que benefício poderá ter, matar um Mero?! 

Na imagem abaixo, um mergulhador que na Enseada do Flamengo arpoou um "Merote" de apenas oito quilos encontrado próximo a uma estrutura artificial de concreto construída no final dos anos 80.
foto: A.P.E.
O mergulhador veterano Edgard Prochaska, que caça na região desde início dos anos 50, conta em seu livro Caçadores Submarinos (Editora Phorte, 2009), toda a trajetória histórica da Caça Submarina no país.
Na página 329 ele ensina sobre o Mero:
"Em razão do seu tamanho, é um troféu cobiçado pelo caçador submarino, mas, a respeito do seu grande volume e força é muito confiado e manso, permitindo que dele nos aproximemos bastante. Essa mansidão, que até lhe valeu o apelido de burrão, geralmente lhe custava a vida. Sua pesca foi tão intensa nas últimas décadas de caça submarina que hoje praticamente desapareceu das águas do sudeste brasileiro. (...) Esperamos que essa lei de proteção estenda-se por tempo indeterminado, pois não há razão para abater esse animal raro - com finalidade alimentar - da mesma forma que não existe um motivo para caçar um rinoceronte. São animais simbólicos da fauna que devem ser preservados para as gerações futuras poderem interagir com eles turística e pacificamente".
Em outros trechos descreve Meros enormes e o modo como foram abatidos e cita um caso em que um caçador submarino afamado estabeleceu um "recorde sangrento"matando 16 meros em um só dia, amealhando duas toneladas de peixe nobre para ser vendido no mercado.

O Mero é tão Itajara - "Senhor das Pedras", que sem predadores não teme nem ao homem, tornando-se alvo fácil. Veja o vídeo do mergulho com um Mero: Mergulho 5 min.
foto: institutoecoacao.blogspot.br
Texto a seguir: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mero
O Mero (Epinephelus itajara) é um peixe que pertence à família dos serranídeos, e representa, juntamente com garoupas, chernes e badejos, uma das maiores espécies de peixes marinhos, podendo chegar a pesar de 250 kg a mais de 400 kg e medir até quase 3 metros.
Estes peixes são extremamente susceptíveis à captura, por possuirem o hábito de agregar-se para a reprodução, comportamento destemido em relação ao ser humano e tamanho impressionante, que lhe valeram alto valor comercial e desportivo, quando capturados por caçadores submarinos. Estas características, associadas a um longo período de geração, com taxa decrescimento populacional lenta e maturação sexual tardia, a partir dos 60Kg, resultaram em sério risco de extinção da espécie, que não possui predador natural.
São encontrados em lajes, estuários e manguezais, bem como em naufrágios e até mesmo em plataformas, freqüentando locais com fundo de pedra e grandes tocas, ocorrendo em todo o litoral brasileiro.
Sua pesca, captura, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização foi proibida pela Portaria IBAMA Nº 121 de 20 de setembro de 2002, até Setembro de 2007, tendo sido prorrogada por mais cinco anos pela portaria Nº 42 de 2007.
Está prevista na Lei de Crimes Ambientais, uma multa de R$ 700,00 a R$ 1.000,00. Pena que varia de 1 a 3 anos de detenção pode ser aplicada aos infratores que pescarem os meros.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

POIS ENTÃO... FALAR O QUÊ NÉ?

Enquanto a Canoa Caiçara luta pra ser reconhecida, alguns "gênios" insistem na cultura alienígena da canoa havaiana e agora até da totora! O motivo é simples: a Canoa Caiçara pressupõe o domínio sobre um Território Caiçara e isso é uma ameaça aos especuladores do nosso litoral. Atenção Caiçarada!! Vem trovoada por aí!!

fonte: O Guaruçá: http://www.ubaweb.com/revista/g_mascara.php?grc=46346
Ilhabela resgata os Caballitos de Totora
 
 
Remar como dois mil anos atrás será uma experiência única, lançada exclusivamente pelo DPNY. Caballitos podem ter originado o surf mundial
Divulgação 
Em uma ação inédita no Brasil, o DPNY Beach Hotel lançará nesta terça-feira, 19, em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, os Caballitos de Totora, o primeiro Stand Up Paddle (SUP) conhecido da humanidade. A partir desta data, hóspedes, moradores e turistas terão a oportunidade de remar pelas águas da Praia do Curral exatamente como era feito há dois mil anos, quando as primeiras embarcações surgiram no norte do Peru.
A importação de 10 unidades ocorreu após o DPNY Beach realizar uma longa e detalhada pesquisa para se descobrir a origem deste tipo de embarcação, que hoje conhecemos como Stand Up. “O SUP surgiu há dois mil anos no Peru. E é de lá que esses equipamentos, produzidos artesanalmente, foram importados, em parceria com a Promperú (Comissão de Promoção do Peru para a Exportação e o Turismo)”, explica Heiko Obermüller, diretor geral do DPNY. Na literatura recente há indícios de que os Caballitos originaram o surf mundial.
Segundo Obermüller, o Projeto Caballitos de Totora surgiu após o hotel registrar entre os hóspedes intensa procura pelo Stand Up, a maioria proveniente da Capital e interior de São Paulo. “Buscamos informações sobre a origem do esporte que mais cresce no meio náutico e descobrimos que esta modalidade surgiu há mais de dois mil anos, no Norte do Peru”, acrescenta. Os Caballitos, inclusive, foram declarados Patrimônio Cultural Nacional daquele país.
Mas ainda segundo Obermüller, há teorias de que os Caballitos de Totora (“cavalo de cana”) surgiram no Egito há quatro mil anos e foram parar no Peru há dois mil anos, após os egípcios colonizarem o país sulamericano.
“Por isso este tipo de embarcação somente existia no Peru e no Nilo”, ressalta o diretor do DPNY Beach Hotel.
Precursor do SUP
O DPNY foi um dos precursores do Stand Up Paddle no Brasil. Em 2006, quando o esporte ainda era desconhecido da maioria dos brasileiros, turistas que se hospedavam no hotel já davam suas primeiras remadas pela Praia do Curral, em Ilhabela, e ficavam deslumbrados com a possibilidade de “surfar” lentamente, apenas remando.
“Vamos organizar passeios em grupos, sempre acompanhados por profissionais treinados. Independentemente das nossas pesquisas e da história do esporte, o que importa é escrevermos a história e temos certeza de que estas maravilhas conquistarão rapidamente todas as praias do litoral brasileiro e esperamos que seja uma nova tendência. Remar como dois mil anos atrás será uma experiência única, lançada exclusivamente pelo DPNY em conjunto com Promperú”, finaliza Obermüller.
A vinda dos equipamentos fará parte da Semana Peruana no DPNY Beach Hotel, que será realizada nos dias 19 e 20 de novembro, por meio de parceria com a embaixada do Peru no Brasil, em uma ação que será desenvolvida para divulgar o turismo peruano.
Embarcação é feita com caules e folhas de taboa
Os Caballitos de Totora (“Cavalo de Cana”) são produzidos artesanalmente com caules e folhas de taboa (Scirpus californicus) e projetados para transportar um velejador com a sua engrenagem e para pesca marinha no Peru e em lagos da Bolívia e Peru. A extremidade dianteira (proa) é mais afiada e curvada, com a traseira mais ampla.
As embarcações têm entre 4,5 a 5 metros de comprimento e largura de que varia de 60 centímetros a um metro e peso varia entre 47 kg e 50 kg a 200 kg, podendo suportar cargas. Por três mil anos sua concepção não teve alterações.
Em algumas praias da costa peruana, como Huanchaco e Pimentel, estes barcos são usados também para o surf esportivo. Nos tempos antigos, era o símbolo de respeito para o povo da costa peruana pelos fios sutis que tecem o equilíbrio ecológico. Na antiga língua da área são chamados de "wachakes", uma palavra que pode ser traduzida como "buraco de água" e dizem que dá nome ao Huanchaco, um dos últimos redutos de cavalos de juncos no Oceano Pacífico.
O elemento representativo dessa antiga tradição é o uso de totora cavalo, fundamentais herança culturas Mochica e Chimu, que têm sido mantida ao longo do tempo e é um importante símbolo de sua identidade, com um valor histórico imensurável.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

CORRIDA DE CANOA CAIÇARA UBATUMIRIM 2013

Um dos melhores eventos de corrida de Canoa Caiçara do litoral norte de São Paulo acontecerá pela terceira vez na Praia do Ubatumirim em Ubatuba. Depois o tradicional Fandango Caiçara.